Os Espaços Públicos de Comunicação (EPC)

 

Os Espaços Públicos de Comunicação (EPC) (CARNEIRO, 2007, 2009) são constituídos em torno de regras do agir comunicativo (o direito a todos de uso da fala representativa, normativa ou expressiva, o dever do ouvir, a comunicação não violenta e sem coerções, a busca de entendimentos). Estão abertos à recepção de trabalhos acadêmicos, enfatizando-se, no entanto, o uso da linguagem a partir de aproximações temáticas comuns dos participantes. Evita-se, assim, o formato já tradicional de "apresentação de trabalhos+power point", e se foca na promoção do debate, da discussão e do diálogo. Os EPC buscam ser momentos  de falas coordenadas, por esta razão serão aceitos apenas 1 trabalho por autores, e exclusivamente para um EPC.

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• (EPC1) Espaço Público de Comunicação - Patrimônios dos mundos da vida: diálogos entre cultura, dinheiro e poder.

 

Coordenação: Prof. Dr. Rosalvo (Nobre Carneiro UERN)

Ementa: O patrimônio se transforma em uma categoria/conceito da geografia cultural ao dialogar com as múltiplas dimensões que ressignificam o universo das manifestações festivas, estéticas, linguísticas, corporais e visuais do sujeito no que compele a sua natureza paisagística como espaço geográfico compartilhado intersubjetivamente entre o eu, o outro, os objetos e pensamentos que dele são reconstruídos continuamente. Para tanto, ele se naturaliza como tal enquanto mundos da vida que se comunicam entre e através da: cultura como repositório dos saberes e linguagens tradicionais e modernas das pessoas e seus grupos urbano-rurais de origem ou transição; dinheiro como símbolo material que projeta no espaço-tempo do brasil a países latinos, outros fluxos de

comportamento e expressões artísticas da arte e patrimônio; poder como organismo politico que racionaliza no formato de leis, normas e instituições públicas, a maneira e a identidade que a cultura se comunicara com os sujeitos nesta era moderna.

 

• (EPC2) Espaço Público de Comunicação - O mundo das artes: temas e horizontes espaço-temporais.

 

Coordenação: Prof. Me Fábio Rodrigo Fernandes Araújo (GEPEECH/UERN)

Ementa: A arte como essência material e simbólica da vida nas cidades e campos, tem como objetivo final, especializar em grande escala, os meios de identificação intersubjetiva das pessoas para com as questões e respostas que são inerentes as diferenças e interpretações dos seus respectivos mundos da vida. Por isso, em sua concepção moderna, a construção artística se geograficiza em dois parâmetros: temas que são problematizadores as formas de se comunicar com o outro, enquanto pessoa e a arte que ele produz; horizontes que são as atitudes, valores e noções epistemologicamente comunicativas em relação ao alargamento espaço-temporal de suas transições, dissidências e ações narrativas.

 

• (EPC3) Espaço Público de Comunicação - Educação geográfica das paisagens artísticas e patrimoniais

• Coordenação: Prof. Me Miqueia Virginio da Silva (GEPEECH/UERN)  e Prof. Me. Francisco Ringostar Pinto (GEPEECH/UERN)

Ementa: A educação geográfica para fins e objetos de conhecimento da geografia cultural, tem como um de seus mais prolíferos trajetos teóricos e metodológico, o conceito de paisagem como dimensão intersubjetiva e sensorial da cultura que se sente, aprende e constrói-se na escola pela relação interativa entre pessoas, símbolos e modos de se apreender o cotidiano dos espaços escolares formais e informais, por meio do entorno de tradições, vestuários e comportamentos da comunidade linguística que dele é produzido e reproduzido pela fala e a imagem dos estudantes e docentes acerca de seus mundo da vida original. Desta forma, a paisagem como arte é compreendida na condição de dimensão iconográfica, sonora, festiva e textual da geografia escolar, quando nos espaços educacionais é preservada por meio do currículo e da didática dos professores, os traços e cartográficas de seu mundo da vida. A paisagem na perspectiva patrimonial são os contextos de identidade urbana-rural dos estudantes e professores, que são vistas por meio da arquitetura histórica das cidades, das maneiras de se comemorar alguma data de teor religioso, significados plurais de suas narrativas da culinária, danças e atos de fala, nos quais assim, eles preservam e a ressignificam pela junção entre educação geográfica da ciência, arte e temas físico-naturais.